sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Grupo de Forcados Amadores de Riachos 1º Treino 08-08-2010














Serra Torres

António Serra Torres, comandou o Grupo de Forcados de Riachos, na década de 1940.
Esta foi talvez a década mais bem documentada, com o próprio cabo a organizar "As memorias do Grupo de Moços de Forcados de Riachos", titulo que escreveu na capa do caderno que concebeu e recheou com recortes de imprensa.
Teria também sido ele que elaborou o primeiro logótipo que se conhece do Grupo de Riachos.
Num artigo de jornal de 1945, vem uma referência elogiosa ao Grupo de Forcados de Riachos, em que as expressões "superiormente dirigidos" "notável agrupamento", "retumbantes êxitos", "brio profissional", dão a entender o sucesso alcançado na época de 1945 por este Grupo.
Num outro recorte de jornal pode ler-se:
São profissionais honestos e levam tão a sério os seus deveres que nos cartões adoptados apresentam como símbolo um barrete verde tendo por fundo oito forcados, e tudo dentro de um escudo à volta do qual se lê « Riachos» e a máxima «  Um por todos e todos por um» é que eles sabem muito bem que a união faz a força!...

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A semente está lá e vai geminando

"Trabalho alusivo aos Forcados de Riachos autora Sara Dinah (9 Anos de idade)"




Hoje é caso para dizer que todos os caminhos vão dar ás Vilas de Riachos e Golegã.
Esse percurso vai ter inicio num longínquo mês de Setembro do ano de 1953.
Estamos na Moita do Ribatejo, nas festas de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Nesse ano de 1953, a organização dos cartazes das corrida de touros, foi direccionada para brindar os aficionados com o que de melhor existia na altura em matéria de touros e toureiros.
Assim para a primeira corrida saíram touros de Santos Jorge, muito bem apresentados.
Os cavaleiros foram, Dom. Francisco de Mascarenhas e Manuel Conde.
Os matadores de touros foram António dos Santos e César Giron.
Os Forcados foram os de Riachos onde Manuel Faia brindou uma pega a Manuel dos Santos, que ao contrario do que agora se vê, estava entre o publico, numa das últimas filas do sector sol.
Acrescento ainda que o Forcado Guilherme Duarte também pelos de Riachos fez duas brilhantes pegas.
No terceiro dia de touros e para um festival taurino os mesmos pertenciam aos ganaderos Castro Cabrela e Silva Vitorino.
Aqui neste festival houve novidade e Manuel dos Santos aparece a tourear a cavalo.
Também, António dos Santos, mas sem se entender com o toureio equestre baixou da montada e fez faena de muleta.
Simão da Veiga e Alfredo Conde mostraram vocação para o toureio a pé.
Os Forcados de Riachos fizeram rijas e boas pegas.
Menor sorte teve o Forcado João Raiva que se apresentou no Campo Pequeno em Lisboa nesse mês de Setembro de 1953, mais concretamente no dia dez.
João Raiva na altura com 42 anos de idade tinha feito essa temporada ao serviço do Grupo de Riachos.
Nessa noite no Campo Pequeno em Lisboa ia indigitado como cabo mas do Grupo de Matias Leiteiro e acabou por falecer nessa sinistra estreia como cabo, na Praça do Campo Pequeno.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Por nós e por todos os outros que por cá passaram

Construída no ano de 1853, a praça de touros de Vila Nova da Barquinha, crê-se que seja a segunda mais antiga de Portugal.
Praça de terceira categoria com lotação para 3580 espectadores, recebeu obras de beneficiação, sem no entanto perder a sua traça original.
Propriedade da Santa Casa da Misericórdia, ai têm lugar anualmente algumas corridas de touros, bem como outros eventos.
Contam algumas pessoas mais idosas que antigamente rapazes da região se juntavam espontaneamente afim de pegarem os touros de determinadas corridas.
Carlos da Silva Amaral, natural do Pinheiro Grande, mas a residir na aldeia do Arripiado muitas vezes atravessou o rio Tejo, em dias de corrida afim de dar largas à sua "aficion" organizando um grupo de rapaziada para pegarem os toiros das corridas.
Segundo contam, fazia pegas de "arromba" deleitando os espectadores que o aplaudiam entusiasticamente.
Integrado num dos contingentes militares que foi para Angola durante a primeira guerra mundial, tentou demonstrar por lá a sua arte em pegar touros, mas como não os havia pegava Zebus.
Um desses animais perfurou-lhe o peito e Carlos da Silva Amaral, foi enviado para o continente para falecer junto dos seus.
Quis o destino que isso não acontecesse, dando-lhe ainda muitos anos de vida, vindo a falecer mais tarde no dia do seu aniversario a 14-03-1968.
Cruzou-se durante a sua epopeia como "Forcado" com elementos que pertenceram aos grupos da Vila de Riachos.
Transmitiu a outras gerações o gosto pela "Forcadagem".
Fernando de Oliveira Anastácio, embora mais comedido (sem praticar) foi um grande aficionado, e também ele incutiu a outras gerações esse gosto.
E é assim através dos tempos que de legado em legado se vai mantendo uma originalidade lusa.
Nada há mais bonito do que ver, numa corrida de touros, um jovem, com simplicidade e valentia, numa pose harmoniosa e admirável, a desafiar um touro. 

Histórias para gerações futuras

Sobre o Forcado José Cordeiro, que era mais conhecido por "Zé Ferrador" diz-se que chegou a ser rabejador  do Grupo de Forcados de Lisboa.
Consta que, quando se estava a fazer a linha de transporte de água do Castelo de Bode para Lisboa, empreitada que estava a ser feita por Ingleses e Franceses, Nuno Salvação Barreto que servia de tradutor, estava hospedado em Torres Novas e nas horas de folga deslocava-se à Vila de Riachos para falar de toiros.
Ai conheceu "Zé Ferrador" e o convidou para o Grupo de Lisboa.
"Zé Ferrador nasceu a 11-11-1917 e faleceu em 29-09-1998.
Sobre o Forcado Luís Madeira consta que integrou o primeiro grupo organizado em Riachos e que era a sua esposa que confeccionava as meias de croché utilizadas pelos Forcados.
Em conversa que tive com o senhor Luís Rosário Rainha, que na altura (1995) cotava 77 anos e era neto de Manuel Alcorriol, este confidenciou-me que:
O avô Manuel Alcorriol, certa vez pisou a ponta do capote que trazia vestido e caíu.
Chamaram o médico, que de imediato lhe comunicou que tinha a perna partida.
Manuel Alcorriol, nem queria acreditar no que estava a ouvir, e tratou logo de dizer ao médico, que passou tantos anos a pegar touros sem se aleijar e não acreditava que uma simples queda lhe tivesse partido a perna.
E era assim em outros tempos, gentes agrestes, habituadas a sofrer sem se lamentarem.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Cortesias, Faenas, Ovação, Broncas e Arraste

Este é o titulo de um programa da Rádio Voz do Entroncamento (105.7 FM) que vai para o ar todas as sextas feiras entre as 21 e as 22 horas.
Programa da responsabilidade de Joaquim Carlos Martinho e de Luís Barroso, "herança" do senhor Joaquim Trancas Lucas, satisfaz a curiosidade dos ouvintes em matéria de acontecimentos tauromáquicos.
Neste ano de 2010, este programa, através, da rubrica Esquecidos da Morte, divulgou acontecimentos tauromáquicos passados no Ribatejo.
Foi a oportunidade para eu falar de pessoas e acontecimentos da nossa região e também foi minha intenção falar sobre quem faz parte dos espectáculos tauromáquicos mas nunca é referenciado.
Geralmente só as chamadas "figuras do toureio" são referenciadas mas para que elas desempenhem bem o papel e para que os espectáculos se realizem  muitas outras dão o seu contributo.
Como diz um proverbio chinês, "A mais altas das torres começa no solo".
Aproveitei também nessa rubrica para ir dando a conhecer a todo o auditório partes da historia dos Grupos de Forcados de Riachos e em cerca de 25 rubricas (das 52) os Forcados de Riachos foram referenciados.
Radio Voz do Entroncamento, amigo Joaquim Martinho e Luís Barroso, obrigado pela oportunidade.
Acabo com uma enunciação retirada de um livro de filosofia que nos diz:
A tauromaquia é apenas arte que não chega a ser arte porque fica toda ela no momento originário da arte.
 

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Em Torres Novas (Ribatejo Portugal)

Em Torres Novas existiu uma praça de toiros e o dia 17 de Maio de 1885 foi a data da sua inauguração.
Estiveram presentes as melhores figuras da época e o curro de toiros pertencia a um criador da região, o Dr. Manuel Dias Sirgado.
O Grupo de Forcados composto por elementos de Riachos foi comandado por José Sapateiro.
Em Torres Novas, também existiu uma escola tauromáquica.
As instalações dessa escola ficavam situadas na Quinta da Lezíria bem no centro da cidade.
A escola foi fundada em 1954 pelo aficionado Mário de Sousa Pereira Leão, nascido em Torres Novas a 18 de Julho de 1894.
Suportada economicamente pelo próprio Mário Leão, possuía junto ás margens do Rio Almonda, salas de aula, recintos abertos para treino, tertúlia para convívio e ainda uma camarata para alunos necessitados.
A padroeira dessa escola era Nossa Senhora de Fátima.
O logótipo da escola  tinha as cores encarnada e branca e o emblema era um livro aberto atravessado por um estoque sob o castelo de Torres Novas.
O currículo da escola estava dividido em quatro grandes áreas.
A primeira era a educação física.
A segunda a da formação teórica.
A terceira a da formação técnica.
E a quarta a da formação prática.
As matriculas para essa escola eram completamente gratuitas.
Este apontamento para a historia da nossa tauromaquia preservado pela Biblioteca Municipal de Torres Novas, teve a entrega do seu autor José Manuel Carraça da Silva.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

"Cabos" dos Grupos de Riachos





 Passados cerca de 20 anos de pesquisa sobre os Grupos de Forcados que foram sendo formados na Vila de Riachos, apraz-me RESTAURAR esta página, pois mais um capitulo se iniciou  desta vez em 27-07-2012, com uma Tourada na Vila de Riachos, em que saiu como cabo do ressurgido  Grupo, Carlos Branco (as minhas previsões concretizaram-se). Antevendo desde já o futuro (previsão) o próximo cabo será, João Paulo Conde Branco. Este jovem "tem-me dado alguns sinais" em como poderá ascender ao comando daquele coletivo de homens pese embora o facto de ainda ter muito que aprender e o tempo estar a escassear. Será uma mais valia para o Grupo e para a Vila de Riachos, se esta continuação se concretizar, pois sem desprimor para com os outros elementos é ele que detém mais experiência apesar da idade.
Mas voltemos à antiga página                
Posso assegurar que existe uma certa incoerência nos registros das obras que consultei e isto no que diz respeito aos cabos de Forcados que comandaram os grupos que foram existindo ao longo dos anos na Vila de Riachos.
Júlio Rafôa terá sido o primeiro mas com a denominação de Grupo de Júlio da Rafôa.
Seguiu-se Manuel Alcorriol, aqui já com a numenclatura de Grupo de Forcados de Riachos.
José Sapateiro terá comandado o grupo a partir do ano de 1920.
A este sucedeu António Serra Torres, depois Manuel Faia, seguindo-se José Luís Coragem, que naqueles tempos não teria sido o ultimo porque a 21 de Abril de 1963 aparece um cartaz da Praça de touros da Nazaré com o Grupo de Riachos comandado por Ruy Manuel.
De seguida houve um interregno entre 1963 e 1995, ano em que o grupo de Riachos ressurgiu comandado por João Santos.
Em outros tempos existiam muitos Forcados para poucos grupos e quando um grupo era solicitado para duas ou mais corridas de touros no mesmo dia, dividiam-se os homens e os mais velhos (antiguidade no grupo) chefiavam os outros grupos em outras corridas.
Possivelmente muitos mais cabos houve mas para já os que encontrei referenciados em cartazes foram os que mencionei anteriormente.

Um Riachense

Existem pessoas que apesar de residirem fora da sua terra natal, têm por ela um sentimento de afectividade tal, que, ao serem abordadas para falarem nas suas tradições, se disponibilizam de imediato para o fazer e sempre num tom apaixonado, como que ainda estivessem a vivê-las.
Luís Martins Lopes, um Riachense a residir na cidade de Leiria que nos anos quarenta privou com o Forcado João Serra diz-nos o seguinte.
João Serra nos anos quarenta já estava em fim de carreira.
Era um caso aparte, mas por não ser disciplinado actuou sempre ás ordens de vários cabos de Forcados de diversas terras, mas foi figura de cartaz durante mais de 25 anos.
Era um valentão! e não escolhia toiros nem terrenos.
Pegava à córnea ou à barbela - tinha um jogo de braços impressionante.
Entrou em praça ao comando de Manuel Burrico de Vila Franca de Xira, Edmundo Oliveira do Vale de Santarém, Zé da Vila de Vila Franca de Xira, Matias Leiteiro dos profissionais de Lisboa e por fim já perto dos cinquenta anos sob as ordens do seu primo e amigo António Serra Torres cabo do Grupo de Riachos.
Pelos apontamentos do senhor Luís Martins Lopes foram mais de mil vezes que João Serra foi para a cara dos toiros.
Quando o grupo falhava João Serra era a tábua de salvação, tanto assim que ainda há poucos anos o cavaleiro tauromáquico David Ribeiro Telles se referiu elogiante ao João Serra e à Vila de Riachos.
João Serra era enérgico e de uma galhardia insuperável. Não há duas opiniões iguais.
Obrigado, senhor Luís Martins Lopes.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

"Consta...

Consta que quando Zé Sapateiro fez uma celebre pega na velha praça de touros de Torres Novas e em que sofreu diversas fracturas, o Sr. Carlos Relvas, que tinha assistido à corrida, foi visita-lo a casa e ofereceu-lhe quatro libras.
Que na velha "Perna de Pau" ("Restaurante" de Lisboa) os pratos preferidos naqueles tempos, eram as iscas à Zé Sapateiro e os bifes à Alcorriol.
Que o velho Madeira (famílias de Riachos) que ainda pegou touros na praça do campo Santana, a seguir a uma valente pega de rabo, na praça das Caldas da Rainha, foi chamado ao Camarote Real, pela Rainha D. Maria Pia, de quem recebeu uma libra.
Que Alcorriol se apresentou oito épocas seguidas, comandando o Grupo de Forcados de Riachos, na Monumental do Campo Pequeno em Lisboa.
Manuel Alcorriol, pegou touros cerca de trinta anos e a sua técnica era tal, (aliada á sorte evidentemente) que o unico acidente que sofreu, foi uma ligeira pisadela de um touro.
Foi Manuel Alcorriol que na Quinta-feira de Ascensão de 1904, levantou o cavaleiro tauromáquico Fernando de Oliveira, apos o acidente que o vitimou.
Segundo a opinião de pessoas ligadas à tauromaquia é muito possível que Manuel Alcorriol tenha sido o Forcado que mais touros pegou em toda a Península.
Também consta que quando o rei Afonso III visitou Lisboa oficialmente, o que ele mais apreciou na corrida de touros em sua honra, "foi um quite oportunissimo de Manuel dos Santos e uma valente pega de caras feita pelo Forcado Manuel Alcorriol a um bravo touro de Luiz Gama.
João Serra , numa só tarde na praça de touros de Vila Nova da Barquinha pegou cinco touros.

João Serra

João  Serra
 João Serra, nascido a 14 de Dezembro de 1902, foi um conceituado Forcado do Grupo de Riachos.
Por ter pegado mais de novecentos touros ficou apelidado de "O Forcado das mil pegas".
Pegou touros à saída do curro por desafio à sua valentia.
Pegou touros em pontas.
Arriscou tudo, quase em troca de nada.
Partiu braços e pernas, deu cabo de tendões e de costelas, mas seria a poda de uma oliveira a inutilizá-lo para o trabalho.
A sua ultima pega foi em Vila Franca de Xira, já João Serra contava com quarenta e nove anos feitos.
Os novos aficionados não sabem quem foi João Serra, os outros "os velhos aficionados" já não precisão de se lembrar dele,( mas só alguns) porque outros ainda ostentam com orgulho a fotografia do João Serra nas paredes das suas casas.
Aqui fica esta pequena  homenagem a um forcado de Riachos.
Quando faleceu, João Serra estava aposentado pela Caixa dos Profissionais dos Espectáculos e tinha um subsidio do Sindicato Nacional dos Toureiros Portugueses de que era sócio, pois umas dezenas de anos antes de falecer fora proposto para sócio do referido sindicato, nas Caldas da Rainha, pelos cavaleiros João Núncio e Simão da Veiga Júnior.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Futuro

Afim de este blogue não se tornar fastidioso ambiciono intercalar o passado, com o presente, ao mesmo tempo que pretendo antever o futuro através dos "sinais" que me vão chegando. 
08-08-2010 - O primeiro treino, do Grupo que se quer apresentar nas arenas no ano de 2011, reabilitando assim uma tradição tão querida das gentes da Vila de Riachos.
O futuro "Cabo" a abrir o primeiro treino (como manda a tradição)

Manuel Alcorriol

Nos primórdios os Grupos de Forcados eram conhecidos pelo nome de quem os comandava, (o cabo).
Eram por isso denominados pelo grupo de "Sicrano ou Beltrano"
Crê-se que o primeiro grupo que existiu com o nome da terra que representava terá sido o de Riachos.
Manuel Alcorriol, teria sido o responsável por essa mudança.
Eram Grupos de Forcados profissionais e o de Riachos era tão notável que foi chamado para a inauguração do Campo Pequeno em Lisboa, a 18 de Agosto de 1892.
José Sapateiro, tio-avô do conhecido e conceituado jornalista e critico tauromáquico Américo Saraiva Mendes, fez a primeira pega nesta praça. 
Antes da inauguração do Campo Pequeno já Forcados de Riachos (embora não organizados como grupo) faziam pegas na Praça do Campo de Sant'ana em Lisboa, que foi inaugurada no ano de 1831 e demolida em 1889.
Segundo um estudo efectuado pelo senhor doutor António Pedro Chora Barroso, existe uma referência a Forcados de Riachos que teriam actuado numa praça da Póvoa do Varzim, no ano de 1847. 

 

sábado, 18 de dezembro de 2010

Esquecidos da Morte

Esquecidos da Morte é o titulo do livro que contem parte da historia dos Grupos de Forcados que ao longo dos anos foram sendo criados na Vila de Riachos (Ribatejo) Portugal.
Livro editado pela Câmara Municipal de Torres Novas no ano de 2004 encontra-se à venda na Biblioteca Municipal.
Com o prefácio escrito pelo senhor Joaquim Trancas de Oliveira Lucas, natural da Vila da Golegã, que é um digníssimo historiador de tauromaquia, comentador taurino na rádio e conferencista.
Pegando em algumas palavra do senhor Joaquim Lucas, que nos diz que a Vila de Riachos não esquece os filhos que a honraram.
Os Forcados não foram esquecidos porque a história dos homens de barrete, cinta vermelha e calção de anta, está escrita (mas não toda, era impossível).
Os Forcados  passearam o nome de Riachos, jogando a vida, enriquecendo uma arte e granjeando prestigio para eles e para a terra que os viu nascer.
Ao longo dos anos têm-se feito tentativas para reactivar o Grupo de Forcados e neste ano de 2010 um grupo de jovens já começou a preparar o ressurgimento para 2011, agora é só esperar que haja um maior empenho das gentes de Riachos para que a tradição naquela Vila não se perca e para que o nome da Vila de Riachos seja novamente ouvido no meio taurino.

Grupo de Forcados Amadores de Riachos

  Grupo de Forcados Amadores de Riachos