terça-feira, 19 de abril de 2011

Inauguração

A inauguração da Tertúlia, do Grupo de Forcados de Riachos, teve inicio pela manhã do dia 09-04-2011 e contou com a presença de algumas individualidades.
Os afazeres profissionais impediram-me de estar presente e assim a recolha de alguns dados que eu achava relevantes para o blogue não foram feitos, mas aqui ficam algumas fotografias desse evento.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ruy Manuel (Cabo do Grupo de Forcados de Riachos) década de 1960

28-03-2011
Faço um esforço para tentar interpretar certos sinais que me têm chegado das mais variadas formas mas não sou capaz.
Toda essa tradução, que tenho feito, dos acasos com que me tenho deparado não me tem levado a nenhuma explicação lógica.  
Apesar de não ser supersticioso já uma vez referenciei que as coisas não devem acontecer por acaso mas também não sei explicar porque me acontecem desta forma.
Será que existe alguma coisa sobrenatural que me quer “empurrar” (com a finalidade de divulgar) as memórias destes Grupos de Forcados de Riachos?
A avaliar pelas coisas que me têm acontecido tudo me leva a querer que sim.
O que vou relatar a seguir não é ficção aconteceu-me mesmo e até fiquei perplexo, porque até agora foi a mais evidente que me aconteceu.
Com as obras a decorrerem na tertúlia tinha andado a preterir trabalhos meus (estava de férias) a fim de fazer algumas tarefas para que a rapaziada inaugurasse a tertúlia com pompa e circunstancia.
Uma dessas tarefas consistia em tirar fotocópias de fotografias antigas desses grupos para que sejam colocadas em caixilhos.
Tenho um cartaz de uma toirada realizada na Praça de Toiros da Nazaré em 1963, em que me aparece a comandar o Grupo de Riachos um tal Ruy Manuel.
Até aqui tudo bem, só que desde a década de 1990, nunca encontrei nada que me referisse, quem era esse Ruy Manuel, embora tivesse pesquisado (à minha maneira).
Estava eu no dia 28 de Março de 2011, numa papelaria a fazer umas fotocópias, (cerca de 15), quando entra uma senhora acompanhada por uma criança (2 ou 3 anos) e pergunta à funcionaria se tinha papéis para elaborar o IRS.
A funcionária respondeu que não e no momento em que a senhora se estava a virar para ir embora sai a fotocópia da fotografia de Ruy Manuel.
Reparem bem no momento (eram 15 fotocópias).
A senhora repara na fotocópia, volta-se para mim e pergunta se as fotocópias eram minhas.
Disse-lhe que sim, ao mesmo tempo que curioso, lhe perguntei o porquê.
A senhora disse-me.
-É que esse senhor da fotografia é meu pai.
Como não gosto de incomodar e naquele momento pareceu-me que a referida senhora estava com pressa só lhe disse que necessitava de um dia falar com ela para saber detalhes sobre o pai.
Sei que ainda lhe perguntei se ele ainda pertencia "ao mundo dos vivos" mas infelizmente já faleceu.
Afinal essa senhora filha de Ruy Manuel, reside bem perto de mim.
13-04-2011 - Voltei a encontrar a senhora mas como ela não tinha muitos dados relativos ao pai ficou de os facultar um dia mais tarde quando tivesse disponibilidade para ir contactar a mãe.
Mesmo assim me foi adiantando que afinal Ruy Manuel, deveria ser um nome artístico, porque o verdadeiro nome do pai é Manuel de Jesus Serigado, nascido em São Miguel de Rio Torto, uma freguesia Portuguesa do conselho de Abrantes.
Ruy Manuel ai viveu e também na cidade de Santarém, onde tinha uma tertúlia e desenvolvia a sua actividade profissional tertúlia essa que segundo a sua filha ainda existe mas que está fechada.     
Agora resta-me aguardar por mais noticias.
 
Ruy Manuel

terça-feira, 12 de abril de 2011

Divagações

Por vezes gosto de interpretar sinais e dai tiro as minhas ilações.
Muitas vezes sei, que ao interpretar esses sinais a analogia que faço não é a melhor, porque também reconheço que a escala de valores com que avalio uma determinada coisa é diferente da que a outra pessoa avalia essa mesma coisa.
Posto isto e divagando "à sorte" (o barrete só serve a quem o enfia) passo a esclarecer o seguinte:
"Como se eu tivesse que dar explicações a alguém" 
Primeiro a vontade que me move em fazer pesquisa em relação ao Forcado foi-me incutida pelos meus pais (não tenho culpa).
Segundo, poderia ser um Grupo qualquer (calhou a sorte aos de Riachos) vá-se lá saber porquê ( mas eu sei)
Terceiro nunca me interessou se quem comanda o Grupo é Beltrano ou Sicrano, se tem aptidões se não tem, (para o iniciar demonstra que tem tomat!!!!) agora se é apoiado ou não "se tem matéria prima" isso é outra historia.
Quarto, se houver alguém que saiba fazer melhor (ai instala-se a minha indignação) porque nunca o tentou fazer?  As coisas têm um principio e depois vão evoluindo (ninguém nasce ensinado).
Quinto, a historia de qualquer lugar coisa, só se faz ou vai obtendo dimensão se houver alguém que se interesse por ela e neste caso (Forcados de Riachos) com uma história invejável não me pareceu que houvesse interessados.
Sexto, não havendo interessados só me resta pensar o seguinte, não são aficionados, "e mais não digo".
Sétimo, talvez seja a única pessoa que tenha mais material arquivado respeitante aos Grupos que se foram constituindo naquela Vila (e não sou Riachense nem tenho afinidades aquela terra que não sejam os meus amigos e pessoas interessadas daqueles Grupos) "ainda os há".
Oitavo, (porque são oito os valentes que saltam para a arena) nem sei porque é que estou com estas divagações, se os tais a que "serve o barrete" nem têm inteligência para interpretarem o que aqui escrevi.
A inauguração da tertúlia foi no dia 09-04-2011, brevemente (assim que tenha material) deixarei aqui o registo desse acontecimento mas enquanto isso não acontece aqui fica a foto de uma jaqueta que vai pertencer ao Grupo de 2011.