sábado, 28 de maio de 2011

Os Caminhos de Ferro Portugueses



 O mais perspicaz (a idade conta muito) vai-se apercebendo, que por vezes na vida, tudo se cruza e tudo faz sentido.
O que vos quero transmitir é que ontem 27-05-2011, estive no "lançamento" de um livro, evento para o qual estava convidado e que se realizou nos Passos do Concelho da Câmara Municipal do Entroncamento.Os Trabalhadores da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses no Entroncamento, 1860»1910, é este o titulo da obra de autoria do Prof. Dr. Carlos Manuel Barbosa Ferreira, um amigo de longa data.
Acontece que cruzando os Caminhos de Ferro dessa época com os Grupos de Forcados de Riachos, veremos o quanto era importante esse meio de transporte.
Um ilustre Riachense, de seu nome Joaquim Santana, a isso fez referência em 09-10-2004 no Museu Agrícola de Riachos, numa introdução para a apresentação do livro, "Esquecidos da Morte" Forcados de Riachos.
Contava o Sr Joaquim Santana que nas conversas à lareira, o seu pai lhes ia narrando (à família) histórias daquele colectivo de homens que faziam imensas corridas de toiros por época (estamos a falar em finais do século dezanove inicio do século vinte).
Contava, que na maioria das vezes, os Forcados de Riachos não chegavam a entrar em suas casas.  
As mulheres, ou as mães de alguns ainda solteiros, iam à Estação do Minhoto levar-lhes as mudas de roupa, porque eles faziam as viagens de comboio e não dava para perderem tempo, saltando assim de corrida em corrida. 
Aqui fica este pequeno apontamento para a história de Riachos e dos Grupos de Forcados que ai foram sendo criados ao longo dos anos.
  

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Entroncamento

Lá diz o ditado popular que "as conversas são como as cerejas" e é bem verdade.
Hoje fui convidado para um almoço.
Seis a uma mesa, degustando o repasto, e falando dos mais variados temas.
Eu só conhecia dois, mas no seguimento das conversas, fiquei a saber que os outros três foram amigos de um outro amigo meu.
Digo foram, porque esse meu (nosso) amigo já faleceu.
Chamava-se, Fernando Gomes mais conhecido por "Al Capone" que foi Forcado num dos Grupos que existem aqui no Ribatejo.
Um dos presentes, foi "companheiro de lides" do Fernando, um outro acompanhou a sua doença até ele se finar.
O meu pai era muito amigo do Fernando, que por sua vez, já passado uns bons anos do meu pai ter falecido chegou a ser meu treinador de Boxe, aqui no Entroncamento num Clube que existiu com o nome de (Onze Unidos).
Foi com alguma nostalgia, que recordamos, essa ligação ao Fernando, e o seu "companheiro de lides" falou-me de um acontecimento, em que eles foram intervenientes e que me pareceu ser uma singularidade.
Ficou de procurar umas fotografias para me emprestar com a finalidade de corroborar o que me contou.
Ficarei à espera dessas e outras fotografias, mas até lá deixarei aqui, (e porque sou do Entroncamento) dois cartazes que têm a particularidade que me leva a crer que existiu vontade de se formarem Grupos de Forcados no Entroncamento, esses cartazes têm dez anos de diferença.
 

 

terça-feira, 24 de maio de 2011

"Tagarela"

Marco Alves o "Tagarela"
Lembro-me perfeitamente desta "personagem" que juntamente com o Ângelo eram os protagonistas em transmitir grande segurança, a todos os elementos, quando o Grupo tinha que resolver "problemas difíceis".
Ambos, ( Marco e Ângelo) também eram  detentores de uma hilariante forma de estar no Grupo animando quem estivesse por perto (especialmente o "Tagarela").
Recordo, que uma vez, fiz cerca de 50 quilómetros para recolher umas fotografias que o "Tagarela" disse que tinha em seu poder.
Fiz os 50 quilómetros, esperei por ele cerca de duas horas e acabei por me vir embora sem que tivesse noticias do "Tagarela".
Partida ou não custou-me um bocado, mas ele não foi o único que me pregou destas "desfeitas".
Nunca mais soube o que lhes teria acontecido, nem que caminhos trilharam, até ontem, dia em que obtive um comentário no blogue em que um Marco a residir nos Estados Unidos da América, me pedia para lhe enviar o meu email.
Julgo ser este Marco "O Tagarela" a que me estou a referir nesta pagina, pois ainda não obtive resposta ao email que lhe enviei.
Assim sendo, estou emocionado e desejoso, que me esclareça sobre o rumo que levou desde que "abandonou" o Grupo de Riachos.
Também ainda estou à espera que me envie as fotografias que disse ter (será mesmo que as tem ou foi partida do Tagarela ?).
Fica bem Amigo, (onde quer que estejas) e vai dando noticias.
O que tenho sobre ti e o Ângelo, não é grande coisa mas aqui ficam para memória futura.   
Sempre a trabalhar em prol do Grupo
João Neves "Tordo";  Gandara; Marco Alves; Ângelo 
 
Em Cascais
"Era sempre a dar o corpo ao manifesto"
Ângelo e o cabo na 1ª tertúlia
Marco Alves e o cabo
Era disto que vocês pegavam
Em campo aberto (a ver o que lhes ia calhar em sorte)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Os dados estão lançados

Já me chegaram mais algumas fotografias do treino realizado no dia 07-05-2011.
O Grupo está a ficar cada vez mais coeso e a minha explicação para isso é o facto de ter havido mais confraternização entre todos os elementos dentro do espaço que lhes foi facultado e que é a tertúlia.
Através do André Pinto, (que pertence ao Grupo) nunca é demais agradecer aos seus avós Sr. Manuel Ramos Maceiras,  Dnª. Deolinda Martins Faisca e restante família o empréstimo daquele local.    
Agora que comecem a vir as corridas. 
Eu junto dos meus amigos
"Branquinho" a recuar bem
Lima "na cara"
Nuno "Pescaderooooooooooolé
"Marquitos" tem "coração" este rapaz
"Na cara" André Pinto

 

domingo, 8 de maio de 2011

Viver cada dia como se fosse o ultimo

"Carregar" com a história é nos dias de hoje um "fardo" que quase ninguém quer transportar.
O dia a dia é vivido como se fosse o ultimo, sem nos importarmos como aparecemos neste mundo, como viveram os nossos pais, os pais dos nossos pais e todas as outras ascendências que ficaram lá para trás.
-O que importa isso ?! perguntam alguns. 
- Para que quero eu saber disso ?! perguntam outros.
Quase ninguém "disciplina" parte do seu tempo a fim de olhar para trás e tentar saber o que teria acontecido ou até mesmo preservar as memórias dos seus antepassados.
Certo é que quanto a mim existe alguma curiosidade em saber, preservar e transmitir aos meus descendentes tudo o que fui sabendo acerca dos nossos antepassados e não só.
Quando digo ( não só) estou-me a referir, (como é óbvio)  aos Grupos de Forcados de Riachos.
Aconteceu hoje dia 8-5-2011, onde passei parte da tarde na Tertúlia em amena e salutar "cavaqueira" com o "Cabo" Carlos Branco, o João Paulo Conde Branco e o André Pinto.
Sem o "alvoroço" que devia ter havido depois do treino de ontem, (durante o comes e bebes), ao qual não pude estar presente, deleitei-me hoje com as histórias contadas por esses meus três amigos.
É assim que eu gosto, com calma e sem grande barafunda.
O André Pinto e o (Cabo) Carlos Branco têm feito um excelente trabalho na ornamentação da tertúlia
As historias vão surgindo haja quem as preserve
A pouco e pouco os mais novos vão tendo a percepção de que é preciso preservar memorias para mais tarde recordar  

   

sábado, 7 de maio de 2011

Forcados

Hoje 07-05-2011, decorreu mais um treino do novel Grupo de Forcados de Riachos.
Algumas "regras" foram  quebradas e uma delas (felizmente) foi a da concentração do pessoal que se fez pela primeira vez na tertúlia.
A outra foi a de se fazer o treino depois do almoço, ao contrario das outras vezes em que se fez pela manhã.
Novamente uma boa assistência de pessoas para verem o treino, mas chego a pensar que por vezes a atitude do Cabo em permitir que  isso aconteça se torne prejudicial para o desempenho do Grupo.
Como em tudo na vida existem situações em que "é preciso saber estar".
Primeiro, comecem por pensar que já é uma honra serem convidados pelo Cabo ou por elementos do Grupo a fim de estarem presentes nesses e outros eventos.
Segundo, se são convidados têm que se portar como tal, mas faltando-lhes discernimento quer por não estarem dentro do assunto quer por falta de educação cabe a quem os convidou elucida-los previamente do que devem ou não fazer.
Até agora tenho tido "luz verde do Cabo" "para me misturar a meu belo prazer" dentro daquele Grupo de Amigos, tenho-o feito com um cuidado especial para não prejudicar o seu desempenho e estou muito agradecido a todo aquele colectivo e em especial ao Cabo.
Até agora tenho ido para dentro das "arenas" recolhendo fotografias, aprendendo com o que tenho ouvido, pegando quando me dão autorização para isso, e sempre com a preocupação de não interferir no que se está a realizar.
Por vezes, embora gostasse de ouvir o que o Cabo lhes transmite (ao Grupo) antes e depois do treino, tenho relutância em o fazer porque embora, como já disse tenha "luz verde" entendo que não devo abusar do privilegio que me foi concedido pelo Cabo.
Agora deixo-vos algumas (poucas) fotografias desse treino porque estou à espera de outras para as poder analisar e aqui as colocar.
Alguma da rapaziada a chegar ao local do treino
O meu neto não podia faltar (mascote do Grupo)
 
Retrato de Família
Um dos animais
"A bonita"
"O Chefe"