domingo, 21 de julho de 2013

"Puzzle" taurino




(À direita) Sr. José Manuel Marques da Luz

Já passaram quase 20 anos desde que comecei a construir um puzzle e que à partida sei que nunca irá ficar completo.
Paralelamente a esse puzzle, um outro vai ganhando forma mas de uma maneira diferente.
O primeiro é baseado na recolha de factos que me permitam alicerçar e dar a conhecer parte da história dos Grupos de Forcados que se formaram na Vila de Riachos.
O segundo puzzle, (não menos importante) e que vai ganhando relevo e estabelecendo raízes diz respeito a contactos, amizades e esperiência de vida que vou adquirindo.
 “A nossa rapaziada” do Grupo de Forcados, pouco dada e interessada em biografias, (uma vez por outra), não lhes fazia nada mal “bloquearem” a adrenalina que lhes corre nas veias e interessarem-se um pouco pelo historial do Grupo.  
Há excepções e uma delas é o Jorge Dinis, (Rato), talvez o mais erudito do Grupo absorvendo tudo o que escrevo e tudo o mais que diga respeito á tauromaquia em geral.
Foi através dele que conheci uma familia na Vila de Riachos, que não se poupou em esforços para me facultar o que tinha para a minha recolha de informação.
O Sr. José Manuel Marques da Luz, facultou-me livros de valor incalculável.
A familia do Sr. José Manuel Marques da Luz, recebeu-me de uma forma em que me senti confortável e disso dei conta hoje ao Carlos Branco (Cabo do Grupo de Forcados) com a finalidade de ser transmitido a todos os elementos na proxima reunião.
Passei de propósito na Tertulia para lhe dar conhecimento dessas e de outras diligências que tenho feito na recolha de factos e da maneira como sou recebido.
Na Tertulia, encontrei o Carlos Branco (Cabo), a Filipa (Pippa) (uma moçoila muito querida e empenhada) o Pedro Correia, João Inverno (Palitos), André Gonçalves, todos esperavam por mais rapaziada para fazerem um repasto de codernizes grelhadas.
Como eu andava empenhado em apresentar parte da cultura Ribatejana a uma convidada (levei-a a uma picaria, e tudo) não aceitei o convite para ficar no banquete.
Mas agora (no aconchego do meu lar) reflectindo sobre o espírito de união, vejo que a rapaziada anda empenhada mas existem coisas que os ultrapassam pois ouvindo de uns e de outros começo a dar valor ao que alguem disse o maior mal que se faz à Festa dos Touros não vem de fora, mais sim de dentro da própria Festa”
Pois é, não sendo muito entendido nesta matéria (mas tenho opinião própria) reparo que Grupos aqui da zona são preteridos, enquanto se convidam grupos de outras localidades que segundo me contaram não são Grupos pois “ recorrem” a elementos de outros Grupos para comparecerem com componentes suficientes numa corrida (todos têm direito á vida mas com regras).
Está mal e se assim é mal vai a festa dos touros.
Até pode acontecer que me enviem algumas fotografias de toiradas realizadas aqui pela zona para constatar tal facto, isto se eu não me der ao trabalho de dissecar determinado número de acontecimentos passados, mas isso não quero, pretendo isso sim continuar envolto na utopia de que tudo é correcto e que o Grupo de Forcados Amadores de Riachos não perca mais uma vez a antiguidade, contemplando e dando valor aos esforços que aqueles rapazes têm feito para que a tradição naquela vila não se perca novamente, bem como a antiguidade do Grupo recentemente ganha no ano de 2012. 
   


  

   

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Pintura "com Luz"






Foto retirada de página do Facebook


Esta página não tem a ver com o Grupo de Forcados Amadores de Riachos.
Não vou dar notícias do Grupo, não as há.
Publicar esta página fáz sentido ?
Para mim faz muito sentido, porque tudo se interliga e irão perceber o porquê disso na proxima publicação.
Hoje é a segunda vêz, (porque foram só duas as vezes) que fui muito bem recebido na Vila de Riachos e por aquela familia.
Nesta página que aqui vos deixo quero enaltecer uma artista, que me recebeu em sua casa, com muita graciosidade em atmosfera familiar embora eu sempre pense que estou a causar incómodo, (coisas minhas).
A Dnª Maria Manuela Luz, nos breves momentos em que por lá passei (o motivo era o Grupo de Forcados de Riachos), “levou-me numa viagem” fascinante através de trabalhos de sua autoria.
Não sou versado em arte, mas julgo saber avaliar a sensibilidade que a pessoa quis transmitir á tela, onde aquelas cenas do quotidiano, quer através de expressões, e detalhes me deixaram encantado.
A Dnª Maria Luz, não é a única pois ali pela Vila de Riachos existe a (NAR - Núcleo de Arte de Riachos) onde os artistas se encontram e desenvolvem as suas actividades artísticas e criativas. A sede é no Museu Agricola de Riachos, um local a visitar.
Obrigado Dnª Maria Manuela Luz e familia.