terça-feira, 12 de dezembro de 2017

"Jantaradas"






No intervalo de tempo que medeia o final de uma temporada e o inicio de outra, costumo fazer uma reflexão sobre o desempenho do Grupo.
Essa reflexão vai muito para além de treinos, corridas ou outros eventos.
Analiso fotografias, vídeos, comportamentos e no final acrescento sempre alguma coisa aos pensamentos com o intuito de na próxima época se melhorar alguma coisa.
No início quando a vida me permitia estar mais presente tanto nas idas à tertúlia bem como a acompanhar o Grupo, por vezes fazia questão de dar conhecimento ao cabo desses meus "devaneios tauromáquicos" mas não de todos, até porque nem percebo muito do assunto, podia cair no ridículo e até mesmo tornar-me inconveniente.
O meu trabalho (prazer) para com os Forcados de Riachos, limita-se exclusivamente em recuperar a história, o que para a maioria dos elementos que compõem o Grupo não é um trabalho muito visível.
Então, por não ser visível fazia questão de nos jantares de Natal ou fim de época, fazer um discurso baseado em acontecimentos do passado recordando os nomes dos que já nos deixaram e que foram os percursores da "Forcadagem"  na Vila de Riachos.
Embora pequenos, acredito que esses discursos fossem fastidiosos para a maioria dos rapazes, muito pouco dados a histórias.
No entanto era meu objetivo faze-los sentir a responsabilidade de estarem integrados num Grupo que representa uma localidade e as suas gentes, com mais de 270, anos de história (muita foi perdida) a divertirem-se com "festas de touros".
Também, durante o ano (quando me lembro) ou no final destes, costumo ter uma palavra de circunstância (a que um amigo chamou e bem de formalidades) para com aqueles que contactados por mim, ou que por iniciativa própria me contactaram, deram e dão  (à sua maneira) algum conforto aquela rapaziada.
Também, como sempre tem acontecido eu não sou esquecido e no dia 10-12-2017, foi-me feito o convite para estar presente no jantar de Natal ou fim de época, mas mais uma vez não vou  poder estar presente, mas certamente que me vou continuar a fazer representar.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

NÃO DEVERIA DE SER ASSIM

Foto: Amaral de Oliveira



Os filhos nunca deveriam partir antes dos progenitores.
As mães não deveriam de andar anos e anos desgastadas com um aperto no coração.
Os cabos de Forcado, não deveriam ficar para toda a vida marcados pelo dilema de terem mandado aquele Forcado ao touro e porque não ao outro touro.
Os companheiros não deveriam ficar para sempre com a dor de terem perdido um igual que em tantas tardes e noites dera o “corpo ao manifesto” (reciprocamente), para se livrarem de situações difíceis.
A despedida de um Forcado não deveria ter sido uma despedida fatal, mas sim uma continuação de camaradagem, ensinamento, aconselhamento aos novos elementos.
Tal como também uma estreia não deveria ficar marcada para toda a vida na memória de um jovem, pelo infortúnio de outro jovem.
Não deveriam existir interesses que se sobrepusessem aos sonhos dos jovens que apesar das contrariedades continuam a não abandonarem a função.
A vida é assim.
Irá continuar assim.
MAS NÃO DEVERIA DE SER ASSIM.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

"Em tarde triste, uma estreia"







Ao centro o cabo João Branco, à esquerda Joel Santos e à direita Afonso Vieira


 A 2 de Setembro 2017 na Feira Anual da Vila de Cuba o Grupo realizou a sua terceira corrida da época.
Mais uma vez não pude acompanhar o Grupo.
Embora vá (conforme a minha disponibilidade) recuperando história, não tenho tido tempo nem “força anímica” para fazer deslocações à tertúlia com a finalidade de deixar registrada a história dos atuais elementos.
(oportunamente vou tentar inverter esta situação com o atual cabo João Branco) 
Até à data já recuperei cerca de 160 cartéis de corridas de touros, entre 1884 e 1965, onde participaram Forcados de Riachos.
Posto isto e em relação à corrida de Cuba aquilo que pude apurar por algumas notícias das redes sociais, foi de que os dois touros que calharam ao Grupo foram pegados: um pelo Afonso Vieira (que se estreou) e o outro pelo Joel Santos, respectivamente.
Da história recente que fui armazenando, posso dizer que o Joel Santos esteve a assistir ao 10º treino realizado pelo Grupo em 07-07-2012, no tentadero do cavaleiro Carlos Manuel  e que treinou no 11º treino em 03-03-2013, que se realizou no tentadero do cavaleiro Filipe Vinhais. 
O Afonso Vieira, estreou-se no 14º treino em 30-03-2014, Santo Estevão (Benavente) e que teve “uma prova de fogo mais musculada” no 17º treino em 15-03-2015 na zona de Aveiras Alcoentre. 
                                                                                              
Joel Santos 03-03-2013




Joel Santos 07-07-2012
Afonso Vieira 30-03-2014 
Afonso Vieira                                                        Joel santos

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Temos que entender que o mundo está na mão dos jovens










 



















João Paulo Conde Branco, cabo do Grupo de Forcados Amadores de Riachos, está hoje de parabéns por mais um aniversário.
Com apenas 13 anos começou a fazer umas pegas em picarias, e a sua primeira aconteceu nas festas da aldeia de Boquilobo (Torres Novas)
Fardou-se pela primeira vez pelo Grupo de Forcados Amadores de Tomar na vila de Alvaiázere, (distrito de Leiria) em 14 de Junho de 2009.
Estreou-se a pegar na Vila de Mora (Évora) onde teve pela frente um toiro com 500 Kg., da ganadaria Conde Cabral.
Em 29 de Junho de 2011, na praça de touros de Niza, ao pegar (pegou) um touro de 580 Kg., faz duas fraturas na tíbia, sendo levado para o hospital de Abrantes onde foi operado dois dias depois.
Em 26 de Julho de 2015, tomou o comando do Grupo de Forcados Amadores de Riachos
Os nossos melhores dias estão à nossa frente.” Feliz Aniversário.


1962