sábado, 18 de agosto de 2018

Exame de consciência






Grupo de Forcados Amadores de Riachos (cabo Nuno Matos) 16-08-2018, Mozoncillo Espanha Província de Segovia


Exame de consciência, dizem-nos que é uma revisão de pensamentos, palavras e ações, com a finalidade de verificar a sua conformidade com a lei moral.
Posto isto, vou passar à revisão de pensamentos.
Como já referenciei em post anterior sou o sócio nº 12, do G.F.A.R. e esta ação visa o meu singelo contributo (nunca é suficiente) para atenuar as despesas do Grupo.
E porquê se nem ligações tenho à Vila de Riachos?
Primeiro tenho um gosto especial pela Tauromaquia e em particular pelo G.F.A.R. mais aos amigos que por lá fiz, encontrei e mantenho.
Segundo, porque fazendo o meu próprio exame de consciência reconheço que para que o Grupo, continue a existir é necessária a abnegação dos seus elementos, aos “mecenas “que contribuem com o que têm quer seja em trabalho desinteressado, donativos, ou até umas simples palmas nas touradas e uns abraços no final de cada corrida.
Vejamos: São jovens que gostam do que fazem, têm regras e a responsabilidade de envergarem uma jaqueta que representa “o clube da terra”.
Essa terra que é Riachos, pode ser mal ou bem falada nos locais por onde eles passem. 
É “colocada no mapa” sempre que eles se desloquem para os fins a que se propuseram, por isso são embaixadores da Vila de Riachos.
Mas, atenção, esses jovens também têm família, empregos e dificuldades monetárias como todos nós.
Nesta deslocação a Espanha que ficou para a história do Grupo pelo início do “mandato” do Nuno Matos (como cabo) certamente alguns destes jovens perderam dias de trabalho, ficaram a dever favores, e tiveram que dividir as despesas de transporte e mais um sem número de ocorrências a que cada um se teve de expor.
Reconhecendo eu todo este “frenesi” sei que nem que me fizesse sócio 1000 vezes, não iria colmatar as necessidades básicas do Grupo, mas também sei (pelo tal exame de consciência) que só que lhes vá bater palmas numa qualquer tourada em que participem eles irão ficar agradecidos. 

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

"Emigrantes"















Nuno Matos (cabo) do G.F.A.R.






Tal como tem vindo a acontecer ao longo dos séculos, alguns Portugueses para singrarem têm que abandonar o seu País.
Com a época tauromáquica de 2018, a meio da sua “resolução” o nosso Grupo tem hoje o primeiro compromisso mas em terras de Espanha.
Para o Grupo agora comandado por Nuno Matos, os nossos desejos argumentam-se pela dignificação da jaqueta que pertence à Vila de Riachos, com todos os pressupostos que vêm de trás, mais a não existência de acidentes e uma boa viagem de regresso.
Tive hoje o prazer de transmitir isso mesmo ao presidente da direção.
Para todos, do Grupo, um obrigado que será certamente corroborado por todos os seguidores e simpatizantes do G.F.A.R.     

sábado, 11 de agosto de 2018

Adoro estes putos !!!!!







Agosto de 1997


Carlos Branco (ex. cabo e fundador) do G.F.A.R.

João Branco 1º Treino do G.F.A.R.





Joel Santos 11ª treino do G.F.A.R. (o primeiro em que participou)

Na esquerda Afonso 14º treino do G.F.A.R. (primeiro treino em que participou)


Agora só para descontrair (Afonso com a língua de fora) os "putos" vinham com fome !!! de Touros ou de Entremeadas ????

 Com alguns ressentimentos é com agrado que vejo alguns "miúdos" estarem a fazer aquilo que gostam, a saírem-se bem e principalmente sem se aleijarem.
Se sou de acordo com o que fizeram ? Não. Mas quem sou eu para opinar sobre as preferências dos outros ou sobre a sua conduta.
Fiquei aborrecido (continuo) quando vejo miúdos, terem formação, identificarem-se com ela, fazerem alarde dela, idolatrarem quem os ensinou e depois "saírem de mansinho". Irreverências da juventude (digo eu). Para alguns até compreendo que isso aconteça (conheço vários casos) e um deles é o do João Branco, que se iniciou nas lides tauromáquicas (Forcados) no Grupo de Tomar, onde o seu coração ficou o que é compreensivo. Sendo o seu pai mentor e "ressuscitador" do grupo de Riachos, é natural que o seu filho João Branco, tenha ficado dividido entre os dois Grupos, e desse uma "mãozinha" a quem o ensinou (pai) e ao Grupo que o seu progenitor fundou. Mas os seus amigos continuaram no primeiro Grupo que representou e atenção aquela malta é mesmo amiga porque na função que desempenham, estão a "oscilar" entre a vida e a morte, e por isso os pratos da balança penderam e bem para o lado óbvio. Os outros que me deixam saudades " que os vi crescerem" no Grupo de Riachos, "escola primaria" deixaram-me alguma mágoa por não acreditarem no projeto.
Continuo e continuarei sempre a dizer, "a instituição" G.F.A.R. é intocável pelo respeito que se deve aos seus antepassados, ás pessoas que dele fazem parte quer sejam praticantes, colaboradores ou simpatizantes mais à terra que os viu nascer. Nunca por nunca misturar as coisas. Sorte para todos independentemente das preferências.