sexta-feira, 18 de outubro de 2019

"Linha do tempo"


Alguém o disse: “Um povo que não se preocupa em preservar sua memória perde-se na história e se aniquila a curto prazo, na sua cultura”. Por mais que estejamos em outro tempo houve em tempos alguém que teve vontade em preservar as memórias do G.F.R. Não sei se ainda existe este pequeno livro “de apontamentos” mas, a já não existir, foi em boa hora que o consegui fotocopiar e trazer para os meus arquivos. Está preservado e juntamente com outros documentos, estão a ser processados com a finalidade de serem entregues na Vila de Riachos. Espero que outros lhe deem continuidade para bem da história deste Grupo. Quem quer sair de uma história, cala-se e vai embora.

terça-feira, 2 de julho de 2019

Agricultor da Vila de Riachos




















O agricultor de Riachos, foi presenteado com uma corrida de Touros no dia 29-06-2019. (1ª Corrida do Agricultor) Não sei de quem foi a ideia mas foi bem conseguida. Os agricultores de Riachos merecem ser reconhecidos, lembrados, e pelo menos uma vez por ano deveriam de ser obsequiados com uma corrida de touros. Se tiverem um Grupo na terra que os represente ainda melhor. (porque a arte de pegar touros vem do campo) Esse reconhecimento (para mim) passa mesmo por isso, não por questões econômicas e ideológicas e assim sendo, toda a envolvência da comunidade nesses preparativos é essencial. A Vila de Riachos, no ano de 2010, recuperou o seu Grupo de Forcados, de quem se deve orgulhar sendo ele um dos primeiros Grupos (senão o primeiro) que apareceu com o nome da terra que representava. Carlos Branco Lopes e seus pares, em 2010, reativaram um Grupo, extinto em 1998, (que tinha sido reativado após a década de 1960) por João Santos e seus pares (e recuperado no ano de 1995). Todos os “Velhos do Restelo” que vão escrevendo que estes “Bandos de Forcados” são medíocres não deixam de ter razão mas quanto a mim não podem ser tão radicais porque são eles (esses grupos medíocres) que vão onde os Grupos “supra- sumo” não vão ou não querem ir. Esses Grupos medíocres são alfobres de Forcados, que depois são convidados para integrarem outros Grupos. Levam as corridas em praças desmontáveis a um sem número de pessoas que de outra forma nunca iriam assistir a uma Tourada, no fundo (segundo o meu entender) esses Grupos medíocres são os que vão fazendo mais aficionados nestes dias em que a Tauromaquia, vai sofrendo desenvolvimentos nefastos se não estiverem todos unidos. Como já referenciei anteriormente não gosto nem aprecio o Futebol, mas por intuição sei, que todas, as equipes são importantes. As equipes “medíocres” devem de fornecer jogadores bons às equipes de topo, têm grupos de admiradores (que são associados de equipes de topo” e no final todos se divertem com aquilo que mais gostam ou têm possibilidade de ver e pagar. Li em algum lugar que esses “Grupos medíocres” quando lhes aparece um Touro a pedir contas “aquilo parece um circo”. Pois que seja um Circo, no entender de quem isso escreveu, pois eu acho que só demonstra que os Circos são para o povo e é do povo que vem o mais genuíno, puro, sem rodeios, porque depois tem que ser trabalhado para ser “uma agricultura sustentável”.      

sábado, 15 de junho de 2019

Nota positiva






 É com grande orgulho que recebo a noticia de que o Grupo, teve nota positiva em mais uma corrida  numa Província de Espanha.
Guardo, um município de Espanha na Província de Palência.
Foram (são) (ainda vêm a caminho) muitos quilômetros para deixar lá registrado o nome da Vila de Riachos.
As gentes da Vila de Riachos, Ribatejo, Portugal, devem de estar orgulhosas, bem como todos os elementos que têm passado por este Grupo de Forcados não esquecendo os cabos percursores "destes tempos modernos". Eu estou e nem sou de Riachos, onde a minha afinidade a essa terra é simplesmente o Grupo de Forcados e as amizades que por lá fiz e vou fazendo. Obrigado rapaziada por essa dedicação e persistência. Penso que os vossos esforços não vão cair em saco roto.     
 

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Honre e dignifique


Uma qualquer história é baseada em factos.
Quem a deixou registrada pensou (e bem) que um dia mais tarde ela iria satisfazer a curiosidade de alguém sobre acontecimentos antigos e a sua evolução.
Os mais curiosos iriam fazer então uma análise sobre a evolução que tiveram esses factos até à atualidade porque eles levaram transformações desde o seu começo.
Possivelmente, tudo isso pensou quem quis deixar registo de acontecimentos.
Daqui por mais (muitos anos) o que se passa hoje vai levar mais transformações e vai haver sempre alguém que quererá fazer a conexão com factos passados.
Com isto quero recordar (fazer entender) aos aficionados no geral, que os Forcados de Riachos, individualmente ou em coletivo foram os percursores na arte de pegar reses bravas, transportada do campo para as praças e por consequência já com regras implantadas que ao longo dos anos foram modificadas, ajustadas aos tempos modernos.
Por isso à que respeitar, honrar, dignificar a memória e sacrifícios que foram feitos (e continuam a ser feitos) para se deixar um legado.  






domingo, 19 de maio de 2019

Ser justo com a própria consciência

Vila Nova da Barquinha - Galeria de Stº António



19-05-2019. O Grupo realizou mais um treino.
Tal como foi anunciado, o mesmo decorreu na Quinta da Parreira, bem perto da Cidade de Tomar.
Sem percalços de maior, cumpriu-se mais uma preparação para a temporada de 2019.
Que a sorte se reparta para todos os Grupos de Forcados













domingo, 21 de abril de 2019

Escola













“Putos” simples fizeram um trabalho respeitável no treino que se realizou em 20 de Abril de 2019, na Praça de Touros da Azambuja.
O meu parecer vale o que vale.
O que eu vi (ou entendi) é que os novilhos saíram apropriados para a função a que se destinavam. Complicaram um bocadinho (ainda bem) para que os novos elementos comecem a perceber que primeiro têm que estudar o comportamento do animal para depois saberem os terrenos onde o mandam colocar, se têm que recuar muito ou pouco, se dão um passinho, mais á esquerda ou direita, etc…. por conseguinte, houve alguns que por instinto natural pegaram á primeira e outros depois das indicações do cabo foram lá mais vezes para se emendarem (é para isso que servem os treinos).
Foram grandes esses “putos” e deu-me a sensação que alguns estavam com a “boca seca” por ter sido a primeira vez que se colocaram nesta aventura.
Mas para mim a grandeza não é o número de corridas que se faz por ano, aparecer na televisão, ou em capas de revistas.
Para mim essa grandeza, é respeitar, estudar a história dessa tradição, honrar quem por lá passou, mais a terra que representa, trabalhar sempre no sentido de fazer mais e melhor, não denegrindo o trabalho dos outros porque ninguém é perfeito. O Grupo é uma escola e como tal teremos que conviver com muita gente, adaptarmo-nos ao seu feitio, “separar o trigo do joio” e seguir em frente.
“Putos” se derem continuidade a essa vossa aventura levem sempre estas palavras no pensamento, Respeito e Honra, porque mesmo que não vinguem nessa difícil arte elas (as palavras) também se aplicam á vida.