Para ficarem mais por dentro do assunto que vou escrever
nada melhor do que lerem primeiro a página cujo título é “Quem és tu”.
- Olá estás bom?
- Sim estou
- Como é o teu nome?
- Chamo-me Alexandre
- Ó Alexandre e tu queres ser Forcado?
- Eu pertenço ao
Grupo.
Este (pertenço ao
Grupo) foi proferido com o semblante carregado para que eu não ficasse com dúvidas.
O diálogo entre mim e o Alexandre aconteceu no dia 16 de
Setembro na Costa Brava, ali na Vila de Riachos.
Encontrei-o empoleirado nas “varolas” porque (segundo ele)
naquele ponto mais alto podia apreciar todas as movimentações que estavam a
decorrer.
Perguntei-lhe pelos familiares “a quem dei dois dedos de
converça” e, a partir desse momento fique com os sentidos divididos entre o que
estava a acontecer na arena, os amigos que me iam cumprimentando e claro está
naquele rapazinho de 10 anos.
Quando estou nos treinos a minha intuição diz-me para estar
atento a promenores e se num dos treinos o Alexandre não me tinha passado
desprecebido (no meio das outras crianças) agora depois do que a mãe me contou
fique mais intrigado e com curiosidade em ir acompanhando a evolução da sua 'afición'.
A mãe, talvez numa tentativa de demover o
filho da função arriscada de ser Forcado, falou-lhe no recente acidente que
teve um elemento de um Grupo numa corrida televisionada, mas a resposta do
filho talvez não fosse a que queria ouvir.
- Ó mãe mas bateram-lhe palmas.
O nosso amigo Alexandre, juntou-se ao seu
Grupo para ouvir com atenção as indicações do Cabo e desde que chegou ao evento
até á altura de sair o novilho para curiosos manteve-se sempre com o barrete na
mão, largando-o depois para se deliciar em desafiar o animal (lado de fora das “varolas”).
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