A abnegação e o grande sentido de responsabilidade de alguns elementos e principalmente de quem comandou esses Grupos foi essencial para garantirem a aprendizagem de muitos jovens na difícil arte de pegar toiros.
De uma forma empenhada os cabos desses Grupos sempre souberam assegurar a manutenção do Grupo pelo menos enquanto dele fizeram parte, mas pelos vistos não souberam foi dar-lhe continuidade dai os interregnos que se foram verificando.
Portanto ao longo dos anos esses Grupos de Riachos foram-se extinguindo e renascendo.
É costume dizer-se que os homens passam mas as instituições ficam mas aqui não foi o caso.
Ali em Riachos os homens passaram e as instituições extinguiram-se para depois voltarem a renascer pela mão de outros.
Penso que é de aproveitar os exemplos daqueles que dignificaram essa instituição a fim de lhe dar agora uma continuidade sem interrupsões.
Todos os que por lá passaram deixaram uma pagina escrita na historia daqueles Grupos e é assim que eu os gosto de recordar pela positiva.
Gosto de entrar na tertúlia e ver as fotografias dos homens que comandaram aqueles Grupos em diferentes épocas e de saber que tudo fizeram para dignificar a memoria de quem por lá passou.
Eles souberam sair com dignidade e enquanto por lá andaram tudo fizeram para dignificar a jaqueta a memória dos seus antepassados e a terra que representaram, por isso são merecedores de figurarem nas paredes da tertulia para nunca mais serem esquecidos.
Para mim tanto me faz se foi o Grupo Profissional de Riachos, Grupo de Forcados Amadores de Riachos, Grupo de Forcados do Aposento de Riachos ou somente Grupo de Forcados de Riachos.
Qualquer nome nunca é mais forte do que a união de todos os elementos mais o nome da terra que representam.
À esquerda João Santos Grupo formado em 1995 à direita Carlos Branco actual cabo |
Lançamento do livro "Esquecidos da Morte" 2004 |
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