sexta-feira, 20 de março de 2015

"Prova de fogo real"



Pelo que julgo saber está em curso, uma reestruturação na chefia do Grupo, saindo o atual cabo, Carlos Branco, (que põe assim este ano um ponto final à sua carreira de Forcado) para dar lugar a um outro elemento.
Correndo o risco de ferir alguma susceptibilidade faço agora uma análise a este último treino que para mim não foi treino.
Se o primeiro treino desta temporada pecou pela ausência de alguns elementos revelou-se ao mesmo tempo, muito produtivo.
As condições climatéricas bem como o piso do terreno não ajudaram, mas os elementos mais novos absorveram os ensinamentos dos mais velhos que não se pouparam a esforços, para lhes ministrarem as lições necessárias para um bom desempenho.
Uma vaca e dois novilhos, serviram muito bem para se corrigirem posições, colocação de mãos, saída da cara, cernelhas e mais uma série de atitudes que se têm de respeitar para que tudo resulte em pleno.
- Fizeste mal, faz com calma, tens que olhar para trás para ver se o grupo já está organizado, atenção às mãos, dá mais um passo ou recua mais, fala ao touro etc…
Estas, entre outras, foram algumas das palavras que se ouviram, com os mais velhos depois a exemplificarem na prática e os mais novos novamente a repetirem a dose.
O segundo treino (que para mim não foi treino) pareceu-me mais uma “prova de fogo real” tipo, vamos lá ver se estes tipos mais novos se intimidam.
Não sei se será uma boa conduta mas pelo menos dá para separar logo à partida o joio do trigo.  
O treino decorreu longe, com a concentração do pessoal a ser feita num domingo bem cedo na sede do Grupo. Os novilhos touros, estavam bem apresentados e a “baterem duro”.
Durante o “treino “nada de muitas explicações, (ou se gosta ou não se gosta), para mim foi “uma prova de fogo real” vamos lá ver do que os novos são capazes.
Se alguém ainda tinha dúvidas sobre a coragem destes novos elementos, este “treino” foi a maior constatação para as dissiparem, quando se viu a coragem, resistência e o domínio sobre o medo (não a ausência dele) destes rapazes.
Os mais velhos deram o exemplo, deram o corpo ao manifesto, deram-lhes provas de amizade, camaradagem e disseram-lhes: - Estamos aqui.
Os mais novos disseram, estamos cá, por isso vamos a isto.  
Por mim enalteço (espero não me esquecer de ninguém) o Joel Santos que segundo a gíria da rapaziada “está feito um cavalão”; Afonso Vieira; André Clemente; João Formigo; Pedro Vieira.
“Prova de fogo real" concluída com distinção.       

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