quinta-feira, 26 de julho de 2018

26












26, de Julho, é para mim um dia especial.
Foi também para algumas pessoas, principalmente para os meus pais, enquanto por cá andaram neste mundo.
Eu, já a caminho dos sessenta, tenho guardado algumas boas recordações destes dias 26 de Julho.
Uma delas foi no ano de 2014, onde o Grupo, pegou em solitário quatro touros numa corrida na Vila de Riachos.
Este dia 26, certamente que ficou também para a história de outras pessoas, umas relembrando, outras registando o acontecimento para memória futura.
Os Forcados Amadores de Riachos, nessa corrida, superiormente comandados por Carlos Branco, tiveram uma boa prestação.   
Fardaram-se os seguintes elementos: Carlos Branco (cabo), Paulo Branco, João Branco, Luís Azevedo, Nuno Alexandre, Mário Coelho, Mário Vieira, João Ferreira, Correia, João Brogueira, Joel Santos, André Rito, Bruno, Fausto, Alexandre Ferreira, João Inverno, Pedro Abelho, Vasco Serrão, Nuno matos.
 Para as cortesias entraram em praça: Carlos Branco (cabo) Paulo Branco, João Branco, Luís Azevedo, Nuno Alexandre, Mário Coelho, Mário Vieira e João Ferreira.
Os forcados da cara para as quatro pegas foram: Luís Azevedo, João Paulo, Carlos Branco (cabo) e Nuno Matos
Esse dia não foi menos especial para outras pessoas tal como para Francisco Pescador de Matos “Paco Velásquez”, o matador de Touros que tirou a alternativa em Março de 2014, no México, sendo a sua estreia em Portugal na terra que o viu nascer.
Consultando os meus arquivos vou reparar que entre 1884 e a década de 1960, só tenho conhecimento de uma corrida em 26 de Julho e essa aconteceu na Povoa do Varzim em 1953.
Nessa corrida para além dos Cavaleiros atuaram também Matadores de Touros que foram: Manuel dos Santos e César Giron
O Grupo de Forcados foi o de Riachos na altura comandado por Manuel Faia
Para o Grupo de Forcados de Riachos, que venham mais dias 26 de Julho e eu que os veja.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Amor próprio











Praça de Touros de Torres Novas (fonte desconhecida)







Sou o sócio nº12, do G.F.A.R.
Duas coisas me levaram a ser sócio.
A primeira foi poder contribuir para a manutenção do Grupo.
A segunda é ter voz ativa para (em local próprio) dar a minha opinião.
Como tal não pretendo contrapartidas, mas sim que o grupo se mantenha ativo.
Ter voz ativa como sócio, é chamar à razão, é arranjar solução, criticar quando houver que criticar (em local próprio) e sempre de forma construtiva, enaltecer e reconhecer quando algo for positivo.
Antes de me ter feito sócio fui (e sou aficionado) porque nasci rodeado de aficionados que em vez de me levarem a ver jogos de futebol ou outro entretenimento me levavam a assistir a touradas (tinha entre 4 a 10 anos e não tenho culpa)
Podia ter arrepiado caminho, podia inclusive juntar outro entretenimento, à minha paixão mas por uma qualquer razão que desconheço mantive-me fiel às origens. Talvez devido à educação que me deram, que absorvi e a que dei um acrescento.
“A cereja no topo do bolo” veio quando fui convidado para integrar o G.F.A.R.
Agora com mais maturidade e compreensão para analisar este meu comportamento sei que esta preferência, tendência, amor, devoção e orgulho nos G.F. de Riachos se deve ao respeito que tenho (e devo) à memória daqueles que dele fizeram parte desde o século XVIII e a quem anda com o “emblema ao peito”
Talvez encontre também aqui explicação para continuar a gostar de tauromaquia, pese embora o facto de as coisas já não serem como eram, mas o que no meu íntimo prevalece é o gosto e o respeito pela memória “dos meus professores”.  
Seria fácil para mim, ser seguidor, colecionador, historiador, de um outro Grupo de Forcados, que não o de Riachos, até porque a grande maioria desses Grupos, faz muitas corridas por época, têm maior projeção e mais uma data de atributos.
Era demasiado fácil para mim mudar, mas não seria a mesma coisa pois as “minhas raízes” ficaram agarradas (pelos motivos que já evoquei) aos G.F. de Riachos. (não sou de mudar de camisola) mas continuo a respeitar quem mude porque talvez pense que será um CR7, que recebe milhares e dá milhões a ganhar.
Nem têm a noção de que existem poucos ou nenhuns "CR7", mas com esse pensamento utópico nem se apercebem do ridículo em que caíram.   
Com o passar dos anos mais motivos foram aparecendo para que a minha a ligação ao Grupo se firmasse.
Por dentro daquele coletivo de homens, houve sempre um respeito mútuo, entre mim os cabos e todos os elementos incluindo a direção, acompanhantes e amigos do Grupo.
Depois, pessoas houve, que foram beneméritas ( e continuam a ser)  para com o Grupo e desinteressadamente a quem devo respeito e a minha aclamação pela atitude praticada.
Houve, quem nunca tivesse ouvido falar nos Grupos de Riachos mas que através de mim ou das redes sociais acabaram por ficar esclarecidas, simpatizantes e seguidoras.
Também as houve, que entraram em contacto comigo porque afinal foi pelas notícias que publiquei que ficaram a saber que os seus antepassados fizeram parte do grupo de Forcados de Riachos.
Enfim, tudo gente desconhecida que entrou na minha vida e a quem eu devo respeito.  
Obrigado por tudo, Grupo de Forcados de Riachos.