terça-feira, 15 de março de 2016

"O algodão não engana"







 É como “limpar o cu a meninos”
“Limpar o cu a meninos”, vamos acreditar que se refere à facilidade com que se executa uma tarefa.
Não é assim tão linear porque há tarefas bem difíceis de executar e todas elas dependem do ponto de vista de cada um, bem como do poder de análise, estando por dentro das coisas obviamente.  
No dia treze do mês de Março 2016, no tentadeiro da Quinta do Falcão, em Tomar, propriedade do Cavaleiro Tauromáquico Rui Salvador, decorreu o terceiro treino desta temporada, do Grupo de Forcados Amadores de Riachos, agora comandado por João Paulo Conde Branco.
A minha análise (que é só minha) vem garantir que o futuro do Grupo, vai sendo assegurado pese embora o facto de todos os intervenientes terem de refletir sobre a logística que quanto a mim deixa muito a desejar, (a seu tempo irá melhorando).
A minha análise:
 Sem compromissos assumidos fui o primeiro (do grupo, entenda-se) a chegar ao treino, mas quando cheguei já lá encontrei o cabo dos Amadores de Tomar, Sr. Marco Fernando de Jesus, a quem me fui apresentar e com quem mantive uma conversa informal (e intima) sobre os dois Grupos, mas que entendi muito produtiva para mim. Escutando com atenção o que com serenidade, pausadamente, e um saber estar, o amigo Marco Fernando, me foi elucidando sobre o mundo da forcadagem. Um abraço para ele e parabéns ao grupo de Tomar, que comemora este ano, 60 anos de atividade.    
Sem saber o que me esperava do treino comecei por ver algumas caras novas, (muito jovens) e com uma certa nostalgia comecei a recordar outras que me fazem saudades e que comigo privaram nos primeiros treinos do Grupo mas que por qualquer motivo não puderam estar presentes neste treino. Recordei também os acompanhantes que comigo conviviam nos bastidores (antes e depois dos treinos) em que sempre houve uma palavra amiga uma critica construtiva que eu sempre consegui digerir (mas que alguns não) e volto a recordar o velho João Serra, (num oficio destes, não vale a pena ganhar inveja: é um oficio de apanhar porrada). Também recordei os que estão longe, emigrantes, com quem por vezes troco palavras como o amigo Walter Gameiro, (sócio honorário do Grupo da terra que o viu nascer, Riachos).
Do treino posso dizer que fiquei sensibilizado por ver os mais novos a serem testados (essas caras novas) de quem ainda não conheço alguns dos nomes mas que os vi valentes sabendo que alguns deles nunca tiveram contacto com reses bravas mas simplesmente (uma semana antes) com uma tourinha, apresentaram-se com maneiras, valentia e entrega denotando que assimilaram o que o cabo lhes transmitiu. Os dois novilhos que saíram para o treino foram da ganadaria Nuno Matos, que corresponderam bem, sem fazerem mal aos “miúdos”.
A madrinha do Grupo, (a Fadista Teresa Tapadas) fez questão de estar presente onde num ato de respeito por parte do Grupo, lhe foi dedicada a primeira pega. O amigo Paulo, vindo de Lisboa, esteve bem nas fotografias (e com coragem) para quem nunca andou nestas andanças, misturou-se com a rapaziada dentro da arena. Carlos Seixas, Inês Martins, e muitos outros, sempre presentes.            




















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